quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Secretário prestigia Lançamento do livro Filé de Borboleta, o Dom Juan de Bagé
Show com Grupo CUICA
O Projeto CUICA tem sua sede na cidade de Santa Maria-RS, bairro Camobi, e tem como responsável José Everton Rossini (Zé Everton), bacharel em música pela UFSM que desenvolve através da música, da literatura, do teatro, da dança e de outras expressões culturais, a inclusão e a cidadania de crianças e jovens.
A vinda do Grupo CUICA contou com o apoio da Empresa Rizzatti conseguida pelo Secretário Municipal de Educação, Milton José Bolzan. Nosso muito obrigado à empresa. Da mesma forma agradecemos a Câmara de Vereadores, Secretaria de Turismo e Secretaria de Educação.
01 de Setembro Dia do Professor de Educação Física
Imagem retirada de: http://www.smartkids.com.br |
31 de Agosto Dia do Nutricionista
Imagem retirada de: http://www.smartkids.com.br |
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Subsídios à economia custam oito vezes mais que o Bolsa-Família
Bolsa-Família. O Bolsa-Empresário custará aos cofres públicos este ano
cerca de R$ 30 bilhões. O Bolsa-Banqueiro, entre R$ 60 bilhões e R$ 70
bilhões. Há, ainda, o Bolsa-Mutuário, estimada pela Caixa Econômica
Federal em R$ 32 bilhões. As três têm em comum o fato de funcionarem
como um subsídio do Estado à economia. Somadas, equivalem a quase oito
programas Bolsa-Família.
A reportagem é de Leandro Modé e publicada pelo jornal O Estado de S.
Paulo, 28-08-2011.
Em um tema tão amplo, as opiniões de especialistas divergem bastante. A
maioria, porém, é favorável ao Bolsa-Mutuário, oficialmente chamado de
Minha Casa, Minha Vida.
Bolsa-Empresário é uma definição do ex-diretor do Banco Central (BC)
Alexandre Schwartsman. Trata-se do dinheiro que o Tesouro Nacional vem
emprestando para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) financiar empresas. Desde o estouro da crise global, em 2008, o
governo decidiu ampliar o orçamento da instituição.
Ao final de junho, segundo dados do BC, os créditos do Tesouro ao BNDES
somavam R$ 272 bilhões. O subsídio (quase R$ 18 bilhões em 2011) é
calculado com base na diferença entre a taxa de juros que o banco cobra
em seus empréstimos (TJLP, hoje em 6% ano) e a que o Tesouro paga para
se financiar (Selic, atualmente em 12,5%).
Schwartsman inclui ainda o subsídio implícito nas transferências do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES, algo próximo de R$ 12
bilhões. "Ou seja, o Bolsa-Empresário equivale a pouco menos de dois
Bolsa-Família", afirmou.
O responsável pelo termo Bolsa-Banqueiro é o professor da Faculdade de
Economia e Administração da USP Simão Silber. Ele refere-se ao custo do
governo para continuar acumulando reservas internacionais (hoje em US$
352,5 bilhões). Para Silber, o grande beneficiado, hoje, da política do
governo de continuar comprando dólares é o sistema financeiro, uma vez
que o montante atual é mais do que suficiente para proteger o País de
crises.
Ele e outros economistas lembram que, em 2008, quando explodiu a crise
global, o Brasil tinha menos de US$ 210 bilhões em reservas, dinheiro
que se mostrou suficiente para atravessar a grave turbulência.
Nos cálculos do economista e consultor Amir Khair, ex-secretário de
Finanças do município de São Paulo, o País gasta hoje entre R$ 50
bilhões e R$ 60 bilhões por ano para manter e acumular as reservas.
O custo resulta da diferença entre os juros com que o governo remunera
os títulos públicos nacionais (Selic) e a rentabilidade das reservas,
aplicadas principalmente em papéis emitidos pelo Tesouro dos EUA. Isso
só ocorre porque o governo brasileiro não compra os dólares das reservas
com superávit fiscal. Ele precisa endividar-se para fazê-lo.
"A gente não precisa desse nível de reservas", disse Khair. Para ele, a
política de compra de dólares pelo governo traz um efeito adicional:
valoriza a moeda americana. "Na medida em que o País fica mais seguro
aos olhos do investidor internacional, mais dinheiro atrai de fora, o
que reforça a tendência de valorização do real." Apesar da piora da
crise, o dólar ainda acumula perda de quase 4% ante o real. Sexta-feira,
fechou a R$ 1,605.
Khair também é crítico da política do governo que transfere recursos do
Tesouro para companhias privadas por meio do BNDES. "As empresas têm de
saber se virar dentro de seu mercado", afirmou. "Com esse dinheiro, eu
reforçaria os programas sociais. Prefiro mil vezes um Bolsa-Família, que
dá mais retorno para a sociedade."
Para Marcelo Moura, do Insper, a ação cada vez maior do BNDES (neste
ano, a previsão é de desembolsos de R$ 145 bilhões) "distorce o mercado".
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Agenda
Confira:
Dia- 29/08/11 - Detran - Retirar material educativo que será doado ao município para ser trabalhado na semana Nacional da Educação do Trânsito;
SEMA – Acompanhar processo de licenciamento para habilitação ambiental, (SIGA);
Secretaria de Administração - Cessão de uso e doação de áreas do Estado para o município;
Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – Projetos sociais e culturais para Jaguari;
Visita a Zero Hora – Divulgar o pesquisa sobre Bullying, prevenção a violência na Escola e Livro “A Carta de Jaguari no Brasil a Knesmost na Boemia” de Joseph Egert;
Agenda com ex. Governador Olívio Dutra e com o Presidente do PT Raul Pont;
Teatro Renascença – Lançamento do Livro de Luiz Coronel;
Dia-30/08/11 - Procon/ RS, com o Diretor Cristiano Aquino;
Secretaria Estadual da Saúde.
O Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira visita Jaguari
À esquerda Fabiano Pereira, à direita Milton José Bolzan
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Projeto Judoca Cidadão
TENDÊNCIAS/DEBATES
O caos da ordem
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS
Em Londres, estamos perante a denúncia violenta de modelo que tem recursos para resgatar bancos, mas não os tem para uma juventude sem esperança. Os motins na Inglaterra são um perturbador sinal dos tempos. Está a ser gerado nas sociedades um combustível altamente inflamável que flui nos subterrâneos da vida coletiva sem que se dê conta.
Esse combustível é constituído pela mistura de quatro componentes: a promoção conjunta da desigualdade social e do individualismo, a mercantilização da vida individual e coletiva, a prática do racismo em nome da tolerância, o sequestro da democracia por elites privilegiadas e a consequente transformação da política em administração do roubo "legal" dos cidadãos. Cada um dos componentes tem uma contradição interna.
Quando elas se sobrepõem, qualquer incidente pode provocar uma explosão de proporções inimagináveis. Com o neoliberalismo, o aumento da desigualdade social deixou de ser um problema para passar a ser a solução. A ostentação dos ricos transformou-se em prova do êxito de um modelo social que só deixa na miséria a maioria dos cidadãos porque estes supostamente não se esforçam o suficiente para terem êxito. Isso só foi possível com a conversão do individualismo em valor absoluto, o qual, contraditoriamente, só pode ser vivido como utopia da igualdade, da possibilidade de todos dispensarem por igual a solidariedade social, quer como agentes dela, quer como seus beneficiários.
Para o indivíduo assim construído, a desigualdade só é um problema quando lhe é adversa; quando isso sucede, nunca é reconhecida como merecida. Por outro lado, na sociedade de consumo, os objetos de consumo deixam de satisfazer necessidades para as criar incessantemente, e o investimento pessoal neles é tão intenso quando se têm como quando não se têm.
Entre acreditar que o dinheiro medeia tudo e acreditar que tudo pode ser feito para obtê-lo vai um passo muito curto. Os poderosos dão esse passo todos os dias sem que nada lhes aconteça. Os despossuídos, que pensam que podem fazer o mesmo, acabam nas prisões.
Os distúrbios na Inglaterra começaram com uma dimensão racial. São afloramentos da sociabilidade colonial que continua a dominar as nossas sociedades, muito tempo depois de terminar o colonialismo político. Um jovem negro das nossas cidades vive cotidianamente uma suspeição social que existe independentemente do que ele ou ela seja ou faça.
Tal suspeição é tanto mais virulenta quando ocorre numa sociedade distraída pelas políticas oficiais da luta contra a discriminação e pela fachada do multiculturalismo.
O que há de comum entre os distúrbios da Inglaterra e a destruição do bem-estar dos cidadãos provocada pelas políticas de austeridade comandadas por mercados financeiros? São sinais dos limites extremos da ordem democrática.
Os jovens amotinados são criminosos, mas não estamos perante uma "criminalidade pura e simples", como afirmou o primeiro-ministro David Cameron.
Estamos perante uma denúncia política violenta de um modelo social e político que tem recursos para resgatar bancos e não os tem para resgatar a juventude de uma vida sem esperança, do pesadelo de uma educação cada vez mais cara e mais irrelevante, dados o aumento do desemprego e o completo abandono em comunidades que as políticas públicas antissociais transformaram em campos de treino da raiva, da anomia e da revolta.
Entre o poder neoliberal instalado e os amotinados urbanos há uma simetria assustadora. A indiferença social, a arrogância, a distribuição injusta dos sacrifícios estão a semear o caos, a violência e o medo, e os semeadores dirão amanhã, genuinamente ofendidos, que o que semearam nada tem a ver com o caos, a violência e o medo instalados nas ruas das nossas cidades.
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, sociólogo português, é diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal). É autor, entre outros livros, de "Para uma Revolução Democrática da Justiça" (Cortez, 2007).
São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2011
FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/f
Integração
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Para cruzarlo o para no cruzarlo
ahí está el puente
en la otra orilla alguien me espera
con un durazno y un país
traigo conmigo ofrendas desusadas
entre ellas un paraguas de ombligo de madera
un libro con los pánicos en blanco
y una guitarra que no sé abrazar
vengo con las mejillas del insomnio
los pañuelos del mar y de las paces
las tímidas pancartas del dolor
las liturgias del beso y de la sombra
nunca he traído tantas cosas
nunca he venido con tan poco
ahí está el puente
para cruzarlo o para no cruzarlo
yo lo voy a cruzar
sin prevenciones
en la otra orilla alguien me espera
con un durazno y un país
(Mario Benedetti)
Seminário de Formação Continuada
Encontro da 3ª Idade
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Vice-Prefeito recebe confraria
Ingressos na Prefeitura de Jaguari- Secretaria de Turismo.
Dia 20 Sábado, é dia de Formação
Nesta oportinidade o médico geneticista, Dr. Gilberto, estará trabalhando o tema da Inclusão sob a Ótica da Genética.
Não percam!!!
SME Participa de reunião com o MP
ACOMPANHE!!!
Educação Infantil dá continuidade à Formação
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Jaguari é destaque no Diário de Santa Maria
Amanhã, no aniversário de 91 anos de Jaguari, o município deve receber uma boa notícia: o posto avançado do Instituto Federal Farroupilha (IFF) deve se tornar um campus autônomo. Quem confirma a informação é o vice-prefeito e secretário de Educação, Milton José Bolzan. Segundo ele, o prefeito João Mário Cristofari estará amanhã em Brasília para o anúncio oficial da presidente Dilma Rousseff.