terça-feira, 19 de abril de 2011

Educação discriminatória é o tema da Semana de Ação Mundial deste ano

Que a escola é um palco de aprendizagem, de amizade e de descobertas, não é segredo para ninguém. Mas também é na escola que são alimentadas e mantidas as mais diferentes discriminações. É comum um colega chatear o outro por causa da cor da pele. E isso afeta diretamente o rendimento do aluno. Um levantamento do Inep de 2007, por exemplo, revelou que 70% das crianças brancas consguem concluir o ensino fundamental. Entre as negras, esse índice não passa de 30%. Um pouco mais tarde, na adolescência, a situação não é muito diferente. O analfabetismo atinge quase duas vezes mais os negros de 12 a 17 anos quando comparados com os brancos.
Além do racismo, há casos de discriminação por gênero, etnia, orientação sexual, diferenças ou deficiências físicas e até mesmo por motivos religiosos. Alunos, familiares e profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda são discriminados diariamente nas escolas brasileiras. Humilhações, isolamento e violência física são algumas das situações de intolerância religiosa.
Sabendo de todos desses e de outros problemas, a Campanha Global pela Educação instituiu, em 2003, a Semana de Ação Mundial. É uma maneira de pressinar e exigir dos governos de todo o mundo que cumpram os acordos internacionais da área. Entre eles, o Programa de Educação para Todos, insituído na Conferência Mundial de Educação da Unesco, em 2000.
No Brasil, a Semana é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e será realizada entre os dias 2 e 8 de maio. Este ano o lema é "Diferenças, sim. Desigualdades, não".
Acesse aqui para ter mais informações sobre a Semana de Ação Mundial e como participar.
E aqui para ter mais informações sobre a pesquisa sobre preconceito e discriminação

Fonte: Undime
 

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