segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Homenagem a Carlos Drummond de Andrade

Biografia - Carlos Drummond Andrade

Drummond nasceu em Itabira, pequena cidade do estado de Minas Gerais em 31 de outubro de 1902. Seus pais se chamavam Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade.

O pequeno garoto então ao descobrir o encanto pelas palavras começa realmente a usá-las. No seu primeiro colégio, Grupo Escolar Coronel José Batista, seus textos começam a receber os elogios de professores.

Quando jovem, vai trabalhar como caixeiro na casa comercial Randolfo Martins da Costa e seu patrão oferecendo um corte de casimira foi tido como presente valioso para o rapaz que o usara nas reuniões que participava do Grêmio Dramático e Literário Artur Azevedo. E neste local recebe o convite para realizar conferências. Vejam só: um garoto de 13 anos ministrando palestras sobre literatura!

Aos 14 anos vai para um internato em Belo Horizonte. No colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, não termina o segundo período escolar por motivos de doença que o obriga a voltar para Itabira. Para não perder o ano escolar começa a ter aulas particulares e aparecem muitas descobertas.

No ano seguinte, em 1918, já melhor de saúde, Drummond é matriculado num colégio interno - o Anchieta, da Companhia de Jesus, na cidade de Nova Friburgo, onde seu talento com a palavra fica cada vez mais evidente. Seu irmão Altivo, percebendo que o jovem precisa de incentivo, publica o poema em prosa "Onda" num jornal de Itabira, Maio.
A vida no internato não é nada fácil para o jovem de 17 anos, que nesta idade se desentende com seu professor de português. A consequência desse incidente é a sua expulsão do colégio no ano de 1919, onde era conhecido de "general" por sua maestria.

No ano de 1920, a família Drummond transfere-se para Belo Horizonte e o jovem de 18 anos não precisa mais enfrentar aquela ordem que confisca tempo, que confisca vida. A ida para a capital mineira abre novas portas para o adolescente. Seus primeiros trabalhos começam a ser publicados no Diário de Minas, na seção "Sociais", e ele se aproxima de escritores e políticos mineiros na Livraria Alves e no Café Estrela.

Dois anos depois, recebe um prêmio de 50 mil-réis pelo conto "Joaquim do Telhado" e publica seus trabalhos na capital federal, no Rio de Janeiro. Apesar destas realizações na área literária, Drummond, no ano seguinte, 1923, decide matricular-se na Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. O poeta, porém, jamais irá esquecer a profissão de farmacêutico.

Ainda estudante, em 1925, Carlos se casa com Dolores Dutra de Morais e, retorna a Itabira com a esposa e leciona geografia e português no Ginásio Sul-Americano. No ano seguinte, recebe convite para trabalhar no jornal Diário de Minas como redator e decide retornar a Belo Horizonte.

Em 1928, seu poema "No meio do caminho" é publicado em São Paulo, na Revista Antropofagia e se transforma num escândalo literário.

O ano de 1928 torna-se marcante para o poeta. Nasce sua filha Maria Julieta e o poeta vai trabalhar na Secretaria de Educação de Minas Gerais. Dessa data em diante, Drummond ocupa vários cargos ligados às áreas de Educação e de Cultura dos governos de Minas e federal, trabalha nos principais jornais de Minas e do Rio de Janeiro e vai publicando suas poesias. Em 1942, a Editora José Olympio edita Poesias e, durante 41 anos, até sua ida para a Editora Record em 1982, suas obras são publicadas com o selo da editora JO. A fama chega, e Drummond se torna um dos mais conhecidos autores brasileiros - seus textos são traduzidos e lidos em diferentes países, tanto que no metrô da cidade de Paris esteve exposto sua poesia "A vida é grande".

No dia 5 de agosto de 1987 morre sua filha Julieta; 12 dias depois, a 17 de agosto, falece o poeta.

Drummond deixa crônicas, obras, contos, poesias e um exemplo de vida a ser seguido por todos nós, onde em palavras ficam os sentimentos pregados que o vento não leva e a vida sempre nos traz "...a cada instante de amor".


Confira algumas frases marcantes da trajetória de Drummond:


"Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer."

"O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam."

"Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la."

"A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas."

"Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata."

"Se voce sabe explicar o que sente, nao ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis."

"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."

"Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada."

"A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede."

Secretário vai ao IFF São Vicente participar do lançamento das turmas do PROEJA/2012

Atendendo ao convite da Direção Geral do Instituto Federal Farroupilha, o Secretário Municipal de Educação, Milton José Bolzan, participou no dia 31 de outubro,segunda, às 19hs, do evento de lançamento das turmas do POEJA FIC Fundamental e Médio/2012, no Auditório Central da sede do Campus do IFF de São Vicente do Sul.




Reunião Importante

No dia 31 de outubro, segunda, às 14hs, a convite da Diretora do I. E. E. Profª Guilhermina Javorski e da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, o Secretário Municipal de Educação, Milton José Bolzan, esteve presente nas depedências da escola, para participar de uma reunião onde foram escolhidos: professora Nádia Sonza Compagnoni(diretora da escola) e professor Milton José Bolzan(Secretário Municipal de Educação) para compor o Comitê Municipal de Prevenção à Violência na Escola.

Feira de Ciências na I. E. E. Profª Guilhermina Javorski

Na última quinta-feira, dia 28 de outubro, foi realizada uma Feira de Ciências no Instituto Profª Guilhermina Javorski. O Secretário Municpal de Educação, Milton José Bolzan, prestigiou o evento e, juntamente com a equipe da SME, dá os parabéns aos professores, alunos, funcionários, e comunidade escolar que contribuiram para realização da feira.

!!!!PARABÉNS!!!!







quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JORNADA DE GESTÃO ESCOLAR

Na última terça, 25 de outubro, na sede da AMCENTRO, em Santa Maria aconteceu importante reunião com Secretários de Educação, conselheiros e integrantes da Equipe Técnica dos Conselhos Municipais de Educação.
Objetivos:

Geral: Superar a visão do PDE Escola como programa de repasse de recursos e consolidá-lo como instrumento de apoio à gestão escolar.

Específicos:

Ressaltar a importância e o potencial transformador do ciclo de gestão.

Disseminar o “ciclo de gestão”, aperfeiçoando as etapas de monitoramento e avaliação, bem como de retroalimentação do planejamento;

Orientar e apoiar as escolas em todas as fases do ciclo de gestão do programa.

Definir o PDE Escola como uma ferramenta de gestão (não de repasse de recursos) útil ao processo de desenvolvimento de sua rede.

Utilizar as informações geradas no PDE Escola para gerir sua rede.

Identificar e reconhecer formalmente as escolas, municípios e estados mais engajados na execução do PDE Escola.


Secretaria Municipal de Educação promove Seminário

No dia 24 de outubro, segunda-feira, no Clube União realizou-se um Seminário com o Promotor de Justiça da Promotoria Regional de Educação de Santa Maria Dr. Antonio Augusto Ramos de Moraes, para Diretores, Equipes Pedagógicas, Professores da Rede Municipal e Estadual, CRAS, CREAS, Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social e Conselho Tutelar dos municípios de Jaguari e Nova esperança do Sul. Foram abordados os seguintes temas: Esclarecimentos sobre a nova FICAI, Estatuto da Criança e Adolescente – ECA e Práticas Restaurativas. Também tivemos a apresentação do aluno Glader Pizzolato o qual tocou 3 músicas com sua gaita.



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Audiência Pública - Escola de Tempo Integral

O Secretário de Educação, Milton José Bolzan, participou de uma Audiência Pública no dia 20 de outubro, sexta-feira, em Santa Maria na Câmara Municipal de Vereadores, com objetivo de discutir as ações necessárias para implantação das Escolas de Tempo Integral na rede de ensino do Estado do Rio Grande do Sul.







Concertos Lúdicos 2011

O Secretário de Educação, Milton José Bolzan, a convite do Maestro Enio Guerra participou dos Concertos Lúdicos 2011 no Hotel Morotin em Santa Maria na última sexta, 20 de outubro. Na ocasião solicitou o envio de uma proposta para apresentação na semana do Natal em Jaguari.
Surpresa agradável foi encontrar a sua ex. aluna Helen Teixeira.


Por da Lua em Jaguari nesta sexta, 21 de outubro.



Esporte


Atletas do Projeto Judoca Cidadão de Jaguari foram campeões estaduais em etapa que aconteceu na cidade de Santa Maria, são eles:

Germano Gonzales
Eduarda Pizzolato
Bruno Dapieve
Willian Coró

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Capitalismo chegou ao fim da linha'', afirma Wallerstein

A entrevista durou pouco mais de onze minutos, mas alimentará horas de debates em todo o mundo e certamente ajudará a enxergar melhor o período tormentoso que vivemos. Aos 81 anos, o sociólogo estadunidense Immanuel Wallerstein, acredita que o capitalismo chegou ao fim da linha: já não pode mais sobreviver como sistema. Mas – e aqui começam as provocações – o que surgirá em seu lugar pode ser melhor (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) do que temos hoje em dia.

Estamos, pensa este professor da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.

Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. “Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio
torna-se importante”.

É no emblemático 1968, referência e inspiração de tantas iniciativas contemporâneas, que Wallerstein situa o início da bifurcação. Lá teria se quebrado “a ilusão liberal que governava o sistema-mundo”. Abertura de um período em que o sistema hegemônico começa a declinar e o futuro abre-se a rumos muito distintos, as revoltas daquele ano seriam, na opinião do sociólogo, o fato mais potente do século passado – superiores, por exemplo, à revolução soviética de 1917 ou a 1945, quando os EUA emergiram com grande poder mundial.

As declarações foram colhidas no dia 4 de outubro pela jornalista Sophie Shevardnadze, que conduz o programa Interview na emissora de televisão russa RT. A transcrição e a tradução para o português são iniciativas do sítio Outras Palavras, 15-10-2011.

Eis a entrevista.

Há exatamente dois anos, você disse ao RT que o colapso real da economia ainda demoraria alguns anos. Esse colapso está acontecendo agora?

Não, ainda vai demorar um ano ou dois, mas está claro que essa quebra está chegando.

Quem está em maiores apuros: Os Estados Unidos, a União Europeia ou o mundo todo?

Na verdade, o mundo todo vive problemas. Os Estados Unidos e União Europeia, claramente. Mas também acredito que os chamados países emergentes, ou em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – também enfrentarão dificuldades. Não vejo ninguém em situação tranquila.

Você está dizendo que o sistema financeiro está claramente quebrado. O que há de errado com o capitalismo contemporâneo?

Essa é uma história muito longa. Na minha visão, o capitalismo chegou ao fim da linha e já não pode sobreviver como sistema. A crise estrutural que atravessamos começou há bastante tempo. Segundo meu ponto de vista, por volta dos anos 1970 – e ainda vai durar mais uns vinte, trinta ou quarenta anos. Não é uma crise de um ano, ou de curta duração: é o grande desabamento de um sistema. Estamos num momento de transição. Na verdade, na luta política que acontece no mundo — que a maioria das pessoas se recusa a reconhecer — não está em questão se o capitalismo sobreviverá ou não, mas o que irá sucedê-lo. E é claro: podem existir duas pontos de vista extremamente diferentes sobre o que deve tomar o
lugar do capitalismo.

Qual a sua visão?

Eu gostaria de um sistema relativamente mais democrático, mais relativamente igualitário e moral. Essa é uma visão, nós nunca tivemos isso na história do mundo – mas é possível. A outra visão é de um sistema desigual, polarizado e explorador. O capitalismo já é assim, mas pode advir um sistema muito pior que ele. É como vejo a luta política que vivemos. Tecnicamente, significa é uma bifurcação de um sistema.

Então, a bifurcação do sistema capitalista está diretamente ligada aos caos econômico?

Sim, as raízes da crise são, de muitas maneiras, a incapacidade de reproduzir o princípio básico do capitalismo, que é a acumulação sistemática de capital. Esse é o ponto central do capitalismo como um sistema, e funcionou perfeitamente bem por 500 anos. Foi um sistema muito bem sucedido no que se propõe a fazer. Mas se desfez, como acontece com todos os sistemas.

Esses tremores econômicos, políticos e sociais são perigosos? Quais são os prós e contras?

Se você pergunta se os tremores são perigosos para você e para mim, então a resposta é sim, eles são extremamente perigosos para nós. Na verdade, num dos livros que escrevi, chamei-os de “inferno na terra”. É um período no qual quase tudo é relativamente imprevisível a curto prazo – e as pessoas não podem conviver com o imprevisível a curto prazo. Podemos nos ajustar ao imprevisível no longo prazo, mas não com a incerteza sobre o que vai acontecer no dia seguinte ou no ano seguinte. Você não sabe o que fazer, e é basicamente o que estamos vendo no mundo da economia hoje. É uma paralisia, pois ninguém está investindo, já que ninguém sabe se daqui a um ano ou dois vai ter esse dinheiro de volta. Quem não tem certeza de que em três anos vai receber seu dinheiro, não investe – mas não investir torna a situação ainda pior. As pessoas não sentem que têm muitas opções, e estão certas, as opções são escassas.

Então, estamos nesse processo de abalos, e não existem prós ou contras, não temos opção, a não ser estar nesse processo. Você vê uma saída?
Sim! O que acontece numa bifurcação é que, em algum momento, pendemos para um dos lados, e voltamos a uma situação relativamente estável. Quando a crise acabar, estaremos em um novo sistema, que não sabemos qual será. É uma situação muito otimista no sentido de que, na situação em que nos encontramos, o que eu e você fizermos realmente importa. Isso não acontece quando vivemos num sistema que funciona perfeitamente bem. Nesse caso, investimos uma quantidade imensa de energia e, no fim, tudo volta a ser o que era antes. Um pequeno exemplo. Estamos na Rússia. Aqui aconteceu uma coisa chamada Revolução Russa, em 1917. Foi um enorme esforço social, um número incrível de pessoas colocou muita energia nisso. Fizeram coisas incríveis, mas no final, onde está a Rússia, em relação ao lugar que ocupava em 1917? Em muitos aspectos, está de volta ao mesmo lugar, ou mudou muito pouco. A mesma coisa poderia ser dita sobre a Revolução Francesa.

O que isso diz sobre a importância das escolhas pessoais?

A situação muda quando você está em uma crise estrutural. Se, normalmente, muito esforço se traduz em pouca mudança, nessas situações raras um pequeno esforço traz um conjunto enorme de mudanças – porque o sistema, agora, está muito instável e volátil. Qualquer esforço leva a uma ou outra direção. Às vezes, digo que essa é a “historização” da velha distinção filosófica entre determinismo e livre-arbítrio. Quando o sistema está relativamente estável, é relativamente determinista, com pouco espaço para o livre-arbítrio. Mas, quando está instável, passando por uma crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante. As ações de cada um realmente importam, de uma maneira que não se viu nos últimos 500 anos. Esse é meu argumento básico.

Você sempre apontou Karl Marx como uma de suas maiores influências. Você acredita que ele ainda seja tão relevante no século 21?

Bem, Karl Marx foi um grande pensador no século 19. Ele teve todas as virtudes, com suas ideias e percepções, e todas as limitações, por ser um homem do século 19. Uma de suas grandes limitações é que ele era um economista clássico demais, e era determinista demais. Ele viu que os sistemas tinham um fim, mas achou que esse fim se dava como resultado de um processo de revolução. Eu estou sugerindo que o fim é reflexo de contradições internas. Todos somos prisioneiros de nosso tempo, disso não há dúvidas. Marx foi um prisioneiro do fato de ter sido um pensador do século 19; eu sou prisioneiro do fato de ser um pensador do século 20.

Do século 21, agora.

É, mas eu nasci em 1930, eu vivi 70 anos no século 20, eu sinto que sou um produto do século 20. Isso provavelmente se revela como limitação no meu próprio pensamento.

Quanto – e de que maneiras – esses dois séculos se diferem? Eles são realmente tão diferentes?

Eu acredito que sim. Acredito que o ponto de virada deu-se por volta de 1970. Primeiro, pela revolução mundial de 1968, que não foi um evento sem importância. Na verdade, eu o considero o evento mais significantes do século 20. Mais importante que a Revolução Russa e mais importante que os Estados Unidos terem se tornado o poder hegemônico, em 1945. Porque 1968 quebrou a ilusão liberal que governava o sistema mundial e anunciou a bifurcação que viria. Vivemos, desde então, na esteira de 1968, em todo o mundo.

Você disse que vivemos a retomada de 68 desde que a revolução aconteceu. As pessoas às vezes dizem que o mundo ficou mais valente nas últimas duas décadas. O mundo ficou mais violento?

Eu acho que as pessoas sentem um desconforto, embora ele talvez não corresponda à realidade. Não há dúvidas de que as pessoas estavam relativamente tranquilas quanto à violência em 1950 ou 1960. Hoje, elas têm medo e, em muitos sentidos, têm o direito de sentir medo.

Você acredita que, com todo o progresso tecnológico, e com o fato de gostarmos de pensar que somos mais civilizados, não haverá mais guerras? O que isso diz sobre a natureza humana?

Significa que as pessoas estão prontas para serem violentas em muitas circunstâncias. Somos mais civilizados? Eu não sei. Esse é um conceito dúbio, primeiro porque o civilizado causa mais problemas que o não civilizado; os civilizados tentam destruir os bárbaros, não são os bárbaros que tentam destruir os civilizados. Os civilizados definem os bárbaros: os outros são bárbaros; nós, os civilizados.

É isso que vemos hoje? O Ocidente tentando ensinar os bárbaros de todo o mundo?

É o que vemos há 500 anos.

Fim da entrevista.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Diário de Santa Maria

15/10/2011 | N° 2952

CULTURA
Mandamos lembranças daqui


Carta de imigrante tcheco em Jaguari é encontrada na Europa e torna-se livro bilíngue Joseph Egert talvez duvidasse que a correspondência enviada da colônia de Jaguari aos amigos chegasse ao objetivo, nos então países tchecos. A carta alcançou o seu destino cruzando o Oceano Atlântico ? ou ?charco grande?, como Egert menciona. Mas o que ele certamente não imaginava é que essa carta voltaria da República Tcheca para o município de Jaguari na forma de livro. A publicação foi editada como parte da comemoração dos 91 anos de emancipação do município, festejados em agosto.
Um dos descobridores da carta e incentivadores da preservação da memória dos imigrantes é o vice-prefeito e secretário de Educação de Jaguari, Milton Bolzan. Em janeiro de 2010, ele recebeu, enquanto prefeito interino, um visitante inesperado vindo da República Tcheca especialmente para conhecer Jaguari. Petr Polakovic é voluntário do museu da emigração tcheca, localizado na cidade de Mladá Boleslav, na República Tcheca. Após uma exposição etnográfica, que foi realizada pela primeira vez em 1893 (citada no texto da carta) e pela segunda vez, cem anos depois, Petr descobriu a correspondência e decidiu visitar o lugar onde ela foi escrita.
Ele trazia aquela carta que era uma preciosidade, tanto do ponto de vista histórico quanto do cultural. Na hora, manifestei o meu apoio em preservar e divulgar o texto e, como a prefeitura não pôde ajudar, eu mesmo financiei parte da publicação conta Bolzan, que é professor de história.

O conteúdo


A carta que o imigrante Joseph Egert escreveu em 1894, três anos depois de chegar ao Brasil com a família, conta o dia a dia na colônia de Jaguari, que recebeu europeus de diferentes nacionalidades da metade final do século 19 até o início do século 20. Joseph Egert registra a visão do imigrante sobre fatos históricos como a Revolução Federalista, que atingiu boa parte do território do Rio Grande do Sul e deixou marcas mesmo nas comunidades que não se envolveram politicamente na revolução. Proveniente da região da Boêmia, hoje pertencente à República Tcheca, Joseph Egert também relata que viajava frequentemente do interior para a sede de Jaguari e também para Rosário do Sul e Santa Maria, em função do comércio da produção agrícola.
A carta evidencia que, mesmo que os italianos sejam a maioria no município, outras etnias ajudaram a formar a diversidade cultural de Jaguari, mas acabaram ficando esquecidas, o que não podemos deixar acontecer acrescenta Bolzan.

De acordo com o que escrevia Joseph Egert aos seus compatriotas, desentendimentos entre colonos de diferentes etnias eram comuns. Um desafio que logo se apresentava era aprender o idioma local para facilitar o convívio. Joseph Egert chegou a falar quatro idiomas: tcheco, polonês, alemão e português. Além de relatar os diferentes produtos que aprendeu a plantar e colher na terra nova, que não tinha neve no inverno e permitia que o trabalho no campo durasse o ano inteiro, Egert dá a dica:
Se alguém do nosso país quiser vir para cá, escrevam-me primeiro ou eles que escrevam antes, darei os conselhos necessários.

JULIANA GELATTI | ESPECIAL

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/0,18165,capa_offline

Governo Mirim 2011

Almoço Histórico

Na última sexta, 14 de outubro, no Caça e Pesca os professores aposentados de Jaguari se reuniram para comemorar o Dia do Professor. Um encontro cheio de histórias e bons amigos.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aspectos das Olimpíadas Rurais sob as lentes do professor Milton

No dia 15 de outubro, domingo, na Linha 7 Carlos Gomes, foi realizada a II Olimpíadas Rurais – etapa regional. Confira as fotos:

Escola Tia Mana comemora o Dia da Criança com muita brincadeira e algodão doce

Manifesto dos indignados conclamando ato mundial programado para 951 cidades e 82 países.

Eis o Manifesto.
15 de outubro – Unidos por uma mudança global
O dia 15 de outubro gente de todo o mundo tomará as ruas e praças. Da América à Asia, da África à Europa, as pessoas estão-se levantando para reclamar seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos todos em um protesto mundial não-violento.
Os poderes estabelecidos atuam em beneficio de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria sem que se importem do custo humano ou ecológico que tenhamos que pagar. Esta intolerável situação deve terminar.
Unidos em uma só voz, faremos saber aos políticos, e as elites financeiras a quem eles servem, que agora somos nós, as pessoas, quem decidiremos nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
O 15 de outubro nos encontraremos nas ruas para botar em ação a mudança global que queremos. Nos manifestaremos pacificamente, debateremos e nos organizaremos até o conseguir.
É a hora de nos unirmos. É a hora de nos ouvirem.

Para ler mais:
* Conjuntura da Semana. A multidão na ágora reinventa a política
* Indignados com os bancos
* Indignação vira global. E daí?
* Ocupa Wall Street redescobre a imaginação radical
* IndigNação contra Wall Street
* ''Ocupa Wall Street é o movimento mais importante do mundo hoje''
* Os indignados norte-americanos
* ''Os ‘indignados’ são o testemunho de que muitos jovens estão perdidos''
* ''Europa para os cidadãos e não para os mercados''

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Zizek: o casamento entre democracia e capitalismo acabou

O filósofo e escritor esloveno Slavoj Zizek visitou a acampamento do
movimento Ocupar Wall Street, no parque Zuccotti, em Nova York e falou
aos manifestantes. “Estamos testemunhando como o sistema está se
autodestruindo. "Quando criticarem o capitalismo, não se deixem
chantagear pelos que vos acusam de ser contra a democracia. O casamento
entre a democracia e o capitalismo acabou".

O pronunciamendo de Zizek foi publicado por Carta Maior, 11-10-2011.

Ei-lo.

Durante o crash financeiro de 2008, foi destruída mais propriedade
privada, ganha com dificuldades, do que se todos nós aqui estivéssemos a
destruí-la dia e noite durante semanas. Dizem que somos sonhadores, mas
os verdadeiros sonhadores são aqueles que pensam que as coisas podem
continuar indefinidamente da mesma forma.

Não somos sonhadores. Somos o despertar de um sonho que está se
transformando num pesadelo. Não estamos destruindo coisa alguma. Estamos
apenas testemunhando como o sistema está se autodestruindo.

Todos conhecemos a cena clássica do desenho animado: o coiote chega à
beira do precipício, e continua a andar, ignorando o fato de que não há
nada por baixo dele. Somente quando olha para baixo e toma consciência
de que não há nada, cai. É isto que estamos fazendo aqui.

Estamos a dizer aos rapazes de Wall Street: “hey, olhem para baixo!”

Em abril de 2011, o governo chinês proibiu, na TV, nos filmes e em
romances, todas as histórias que falassem em realidade alternativa ou
viagens no tempo. É um bom sinal para a China. Significa que as pessoas
ainda sonham com alternativas, e por isso é preciso proibir este sonho.
Aqui, não pensamos em proibições. Porque o sistema dominante tem
oprimido até a nossa capacidade de sonhar.

Vejam os filmes a que assistimos o tempo todo. É fácil imaginar o fim do
mundo, um asteróide destruir toda a vida e assim por diante. Mas não se
pode imaginar o fim do capitalismo. O que estamos, então, a fazer aqui?

Deixem-me contar uma piada maravilhosa dos velhos tempos comunistas. Um
fulano da Alemanha Oriental foi mandado para trabalhar na Sibéria. Ele
sabia que o seu correio seria lido pelos censores, por isso disse aos
amigos: “Vamos estabelecer um código. Se receberem uma carta minha
escrita em tinta azul, será verdade o que estiver escrito; se estiver
escrita em tinta vermelha, será falso”. Passado um mês, os amigos
recebem uma primeira carta toda escrita em tinta azul. Dizia: “Tudo é
maravilhoso aqui, as lojas estão cheias de boa comida, os cinemas exibem
bons filmes do ocidente, os apartamentos são grandes e luxuosos, a única
coisa que não se consegue comprar é tinta vermelha.”

É assim que vivemos – temos todas as liberdades que queremos, mas
falta-nos a tinta vermelha, a linguagem para articular a nossa ausência
de liberdade. A forma como nos ensinam a falar sobre a guerra, a
liberdade, o terrorismo e assim por diante, falsifica a liberdade. E é
isso que estamos a fazer aqui: dando tinta vermelha a todos nós.

Existe um perigo. Não nos apaixonemos por nós mesmos. É bom estar aqui,
mas lembrem-se, os carnavais são baratos. O que importa é o dia
seguinte, quando voltamos à vida normal. Haverá então novas
oportunidades? Não quero que se lembrem destes dias assim: “Meu deus,
como éramos jovens e foi lindo”.

Lembrem-se que a nossa mensagem principal é: temos de pensar em
alternativas. A regra quebrou-se. Não vivemos no melhor mundo possível,
mas há um longo caminho pela frente – estamos confrontados com questões
realmente difíceis. Sabemos o que não queremos. Mas o que queremos? Que
organização social pode substituir o capitalismo? Que tipo de novos
líderes queremos?

Lembrem-se, o problema não é a corrupção ou a ganância, o problema é o
sistema. Tenham cuidado, não só com os inimigos, mas também com os
falsos amigos que já estão trabalhando para diluir este processo, do
mesmo modo que quando se toma café sem cafeína, cerveja sem álcool,
sorvete sem gordura.

Vão tentar transformar isso num protesto moral sem coração, um processo
descafeinado. Mas o motivo de estarmos aqui é que já estamos fartos de
um mundo onde se reciclam latas de coca-cola ou se toma um cappuccino
italiano no Starbucks, para depois dar 1% às crianças que passam fome e
fazer-nos sentir bem com isso. Depois de fazer outsourcing ao trabalho e
à tortura, depois de as agências matrimoniais fazerem outsourcing da
nossa vida amorosa, permitimos que até o nosso envolvimento político
seja alvo de outsourcing. Queremos ele de volta.

Não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que entrou em
colapso em 1990. Lembrem-se que hoje os comunistas são os capitalistas
mais eficientes e implacáveis. Na China de hoje, temos um capitalismo
que é ainda mais dinâmico do que o vosso capitalismo americano. Mas ele
não precisa de democracia. O que significa que, quando criticarem o
capitalismo, não se deixem chantagear pelos que vos acusam de ser contra
a democracia. O casamento entre a democracia e o capitalismo acabou.

A mudança é possível. O que é que consideramos possível hoje? Basta
seguir os meios de comunicação. Por um lado, na tecnologia e na
sexualidade tudo parece ser possível. É possível viajar para a lua,
tornar-se imortal através da biogenética. Pode-se ter sexo com animais
ou qualquer outra coisa. Mas olhem para os terrenos da sociedade e da
economia. Nestes, quase tudo é considerado impossível. Querem aumentar
um pouco os impostos aos ricos? Eles dizem que é impossível. Perdemos
competitividade. Querem mais dinheiro para a saúde? Eles dizem que é
impossível, isso significaria um Estado totalitário. Algo tem de estar
errado num mundo onde vos prometem ser imortais, mas em que não se pode
gastar um pouco mais com cuidados de saúde.

Talvez devêssemos definir as nossas prioridades nesta questão. Não
queremos um padrão de vida mais alto – queremos um melhor padrão de
vida. O único sentido em que somos comunistas é que nos preocupamos com
os bens comuns. Os bens comuns da natureza, os bens comuns do que é
privatizado pela propriedade intelectual, os bens comuns da biogenética.
Por isto e só por isto devemos lutar.

O comunismo falhou totalmente, mas o problema dos bens comuns permanece.
Eles dizem-nos que não somos americanos, mas temos de lembrar uma coisa
aos fundamentalistas conservadores, que afirmam que eles é que são
realmente americanos. O que é o cristianismo? É o Espírito Santo. O que
é o Espírito Santo? É uma comunidade igualitária de crentes que estão
ligados pelo amor um pelo outro, e que só têm a sua própria liberdade e
responsabilidade para este amor. Neste sentido, o Espírito Santo está
aqui, agora, e lá em Wall Street estão os pagãos que adoram ídolos
blasfemos.

Por isso, do que precisamos é de paciência. A única coisa que eu temo é
que algum dia vamos todos voltar para casa, e vamos voltar a
encontrar-nos uma vez por ano, para beber cerveja e recordar
nostalgicamente como foi bom o tempo que passamos aqui. Prometam que não
vai ser assim. Sabem que muitas vezes as pessoas desejam uma coisa, mas
realmente não a querem. Não tenham medo de realmente querer o que
desejam. Muito obrigado.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

No próximo domingo, 16 de outubro, acontecerá na comunidade da Linha 17 as Olimpíadas Rurais etapa Regional. Participe!!

Aviso

Escolas Municipais

  As pré-inscrições para Educação Infantil nas escolas municipais ocorrerá durante o período de 17 a 28 de outubro de 2011, para crianças de 4 e 5 anos, completados até 31 de março de 2012.

Educação Infantil - Escola Tia Mana

Estarão abertas as inscrições para alunos novos da educação infantil – faixa etária 2 e 3 anos, na Escola Municipal de Educação Infantil Tia Mana, no período de 17 a 28 de outubro de 2011.

Escolas Estaduais

As inscrições para o ingresso de alunos novos no 1º ano do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio, Técnico, Curso Normal e Aproveitamento de Estudos iniciam no dia 13 e encerram no dia 31 de outubro de 2011. A inscrição deve ser feita no site www.educacao.rs.gov.br, no ícone “matrícula na escola pública” ou diretamente na escola.

Compromisso na França altera data da vinda de Juremir Machado da Silva a Jaguari

A recém publicação do Livro “Avec Michel Houellebecq em Patagonie” de Juremir Machado da Silva, na França, acabou cancelando o encontro que aconteceria no mês de novembro. Juremir precisará ir para França, pois terá importante encontro com Houellebecq, escritor cultuado da França.
A nova data ficou prevista para 10 de dezembro de 2011.

Observatório da Corrupção é lançado no Colégio de Presidentes da OAB

São Luís (MA), 23/09/2011 - Foi lançado no dia 23,sexta, no Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunido em São Luís (MA), o Observatório da Corrupção, site lançado pelo Conselho Federal para receber denúncias de corrupção por parte de cidadãos de todo o país. A apresentação do funcionamento do http://observatorio.oab.org.br foi feita pelo presidente da Comissão Especial de Combate à Corrupção e à Impunidade da OAB Nacional, conselheiro federal Paulo Brêda. Conduz a reunião na capital maranhense o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.

Segundo Brêda, o Observatório da Corrupção já recebeu 83 denúncias em quinze dias de funcionamento. São casos de cidadãos em busca da apuração de ilegalidades ou que tem como objetivo acompanhar o andamento dos processos judiciais que resultaram em grandes escândalos de corrupção.

Exemplo de casos já denunciados citados por Paulo Brêda é a prestação de contas da Prefeitura de um município do interior de Pernambuco, que se encontra atrasada há cinco anos. Nesse caso, conforme explicou Brêda, o presidente nacional da OAB deverá designar um grupo de trabalho para visitar o Tribunal de Contas daquele Estado para solicitar celeridade no andamento do processo. "A OAB seguirá acompanhando o andamento do processo pelos próximos 60 dias, dando a devida divulgação aos procedimentos, mas sempre sem divulgar o nome do denunciante", explica Paulo Brêda, que pediu a colaboração dos dirigentes de Seccionais para expandir os trabalhos em seus Estados e auxiliar na tramitação dos processos.

Também participam da reunião do Colégio, além dos dirigentes das 27 Seccionais da OAB, o vice-presidente da OAB Nacional, Alberto de Paula Machado, o secretário-geral da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, e o diretor-tesoureiro do Conselho Federal, Miguel Cançado. Também estão presentes os membros honorários vitalícios da entidade, Hermann Assis Baeta e Roberto Busato; o presidente da OAB maranhense, Mario Macieira (anfitrião do evento); o coordenador do Colégio de Presidentes, Omar Coêlho; e o presidente da Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad), Arnaldo de Araújo Guimarães. Também acompanha os trabalhos o primeiro observador da corrupção já designado nos Estados, o conselheiro pelo Estado do Ceará, advogado Fernando Ferrer.

Fonte: http://www.oab.org.br

ENEM 2011


FIQUE ATENTO

Os portões de acesso abrem às 12h e fecham às 13h. Recomenda-se que todos os participantes compareçam ao local de realização das provas até às 12h, de acordo com o horário oficial de Brasília.

Como são as provas

O Enem é composto por quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação. Confira os dias da prova:

Dia 22/10/2011 (1º dia): Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Tempo para a prova: 4h30

Dia 23/10/2011 (2º dia): Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias.
Tempo para a prova: 5h30

Marco Maia honra compromisso com Jaguari

Nesta segunda, 11/10, no largo da PM de Jaguari, com a presença do vice-prefeito, Milton José Bolzan, do PT, do prefeito municipal e do presidente da Câmara de Vereadores, bem como várias lideranças locais, foi entregue à comunidade um trator, uma roçadeira hidráulica e um distribuidor de calcáreo com capacidade de 2.500 kg. Os recursos, da ordem de 150 mil, são oriundos de emenda do Dep. Marco Maia, PT-RS.

Milton José Bolzan enfatizou que se não fossem os recursos do governo federal para Jaguari, o cenário seria de muitas dificuldades. Disse também que Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, anualmente destina recursos ao município de Jaguari, mesmo que "seu quantitativo de votos seja desproporcional. "Muitos deputados que fazem um balaio de votos em Jaguari,não raramente viram as costas. Temos uma dívida com Marco Maia, considerando a importância estratégica que o parlamentar possui ante os interesses da municipalidade.


Criada Comissão Municipal de Transporte Escolar

Pelo Decreto Executivo 014/2011 ficou instituída a COMISSÃO MUNICIPAL DE FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR – CMFTE.
O objetivo da criação da CMFTE é auxiliar a Secretaria de Educação na fiscalização e no controle do transporte escolar.

Foram nomeados os seguintes membros do CMFTE: Rudimar Monteiro Rodrigues e Cláudio Cleber Costa de Lima, representantes da Brigada Militar; Miguel Salvador Alves representante da comunidade; Neidimar Machado de Oliveira representante dos pais dos alunos e Luitimar Santolin Anselva representante do FUNDEB.

No dia 11/10 na Secretaria Municipal de Educação foi realizada a 1ª reunião com participação dos membros da comissão, do Secretário Municipal de Educação Milton José Bolzan, da responsável pelo transporte escolar Eleusa Missaggia e da funcionária Sueli Tambara com intuito de iniciar efetivamente as atividades propostas no Decreto.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

I Seminário de Vitivinultura do Vale do Jaguari

TROCA DE EXPERIÊNCIA

Brasil/Itália

A turma da 8ª série da EMEF. São José, teve a oportunidade de ouvir, questionar e trocar experiências com a jovem BRUNA ALBINELLI BOLZAN, brasileira que reside em Verona/Itália e recentemente formada em Medicina na Universidade Pública daquela província.
Na ocasião falaram sobre diversos assuntos: em especial sobre a educação; diferenças da Escola Pública e Privada; prioridade dos estudantes; diferentes profissões; comidas e bebidas típicas.
Foi um momento especial e muito proveitoso pois tiraram dúvidas e sanaram algumas curiosidades.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Curso de utilização do Microscópio Óptico

Foi realizado, no dia 07 de outubro, no laboratório de ciências da Escola São José, um curso de utilização de Microscópio Óptico para os professores de Ciências da Rede Municipal de Ensino. As escolas da Rede receberam esse equipamento em janeiro de 2010, para auxiliar nas aulas práticas realizadas nos laboratórios. O curso foi ministrado pela farmacêutica Roseclei Flores de Siqueira, atual Fiscal Sanitária e Ambiental do município de Jaguari.

Documentário “Water make money”

A Secretaria de Educação encaminhou o vídeo “Water make money” para escolas da rede municipal de ensino. Este documentário é para ser emprestado aos professores e funcionários para estudá-lo. Poderá também ser organizada uma sessão do vídeo na Escola, em pequenos grupos, seguido de debate. A equipe pedagógica tem liberdade para criar outras dinâmicas. O importante é que seja bem trabalhado. Se possível juntem outras bibliografias relacionadas à temática da água.

Dentro do possível, podem usar o material com os alunos, muito embora não seja adequado pedagogigamente a estes sujeitos, necessitando, portanto, que seja feito uma “decodificação pedagógica”.

Tudo isto terá como objetivo a realização de um grande seminário, em ocasião oportuna.

Steve Paul Jobs

Leia a matéria da revista Época sobre o Gênio Steve Paul Jobs .

Precisamos de muita Coragem : Leonardo Boff

Precisamos de muita Coragem

Em 14 de setembro último, celebrou 90 anos de idade uma das figuras religiosas brasileiras mais importantes do século XX: o Cardeal Paulo Evaristo Arns. Voltando da Sorbonne, foi meu professor quando ainda andava de calça curta em Agudos-SP e depois, em Petrópolis-RJ, já frade, como professor de Liturgia e da teologia dos Padres da Igreja antiga. Obrigava-nos a lê-los nas linguas originais em grego e latim, o que me infundiu um amor entranhado pelos clássicos do pensamento cristão. Depois foi eleito bispo auxiliar de São Paulo. Para protegê-lo porque defendia os direitos humanos e denunciava, sob risco de vida, as torturas a prisioneiros políticos nas masmorras dos órgãos de repressão, o Papa Paulo VI o fez Cardeal.

Embora profético mas manso como um São Francisco, sempre manteve a dimensão de esperança mesmo no meio da noite de chumbo da ditadura militar. Todos os que o encontravam podiam, infalivelmente, ouvir como eu ouvi, esta palavra forte e firme: “coragem, em frente, de esperança em esperança”.

Coragem, eis uma virtude urgente para os dias de hoje. Gosto de buscar na sabedoria dos povos originários o sentido mais profundo dos valores humanos. Assim que na reunião da Carta da Terra em Haia em 29 de junho de 2010, onde atuava ativamente sempre junto com Mercedes Sosa enquanto esta ainda vivia, perguntei à Pauline Tangiora, anciã da tribo Maori da Nova Zelândia qual era para ela a virtude mais importante. Para minha surpresa ela disse:”é a coragem”. Eu lhe perguntei: “por que, exatamente, a coragem?” Respondeu:

”Nós precisamos de coragem para nos levantar em favor do direito, onde reina a injustiça. Sem a coragem você não pode galgar nenhuma montanha; sem coragem nunca poderá chegar ao fundo de sua alma. Para enfrentar o sofrimento você precisa de coragem; só com coragem você pode estender a mão ao caído e levantá-lo. Precisamos de coragem para gerar filhos e filhas para este mundo. Para encontrar a coragem necessária precisamos nos ligar ao Criador. É Ele que suscita em nós coragem em favor da justiça”.

Pois é essa coragem que o Cardeal Arns sempre infundiu em todos os que, bravamente, se opunham aos que nos seqüestraram a democracia, prendiam, torturavam e assassinavam em nome do Estado de Segurança Nacional (na verdade, da segurança do Capital).

Eu acrescentaria: hoje precisamos de coragem para denunciar as ilusões do sistema neoliberal, cujas teses foram rigorosamente refutadas pelos fatos; coragem para reconhecer que não vamos ao encontro do aquecimento global mas que já estamos dentro dele; coragem para mostrar os nexos causais entre os inegáveis eventos extremos, conseqüências deste aquecimento; coragem para revelar que Gaia está buscando o equilíbrio perdido que pode implicar a eliminação de milhares de espécies e, se não cuidarmos, de nossa própria; coragem para acusar a irresponsabilidade dos tomadores de decisões que continuam ainda com o sonho vão e perigoso de continuar a crescer e a crescer, extraindo da Terra, bens e serviços que ela já não pode mais repor e por isso se debilita dia a dia; coragem para reconhecer que a recusa de mudar de paradigma de relação para com a Terra e de modo de produção pode nos levar, irrefreavelmente, a um caminho sem retorno e destarte comprometer perigosamente nossa civilização; coragem para fazer a opção pelos pobres contra sua pobreza e em favor da vida e da justiça, como o fazem a Igreja da libertação e Dom Paulo Evaristo Arns.

Precisamos de coragem para sustentar que a civilização ocidental está em declínio fatal, sem capacidade de oferecer uma alternativa para o processo de mundialização; coragem para reconhecer a ilusão das estratégias do Vaticano para resgatar a visibilidade perdida da Igreja e as falácias das igrejas mediáticas que rebaixam a mensagem de Jesus a um sedativo barato para alienar as consciências da realidade dos pobres, num processo vergonhoso de infantilização dos fiéis; coragem para anunciar que uma humanidade que chegou a perceber Deus no universo, portadora de consciência e de responsabilidade, pode ainda resgatar a vitalidade da Mãe Terra e salvar o nosso ensaio civilizatório; coragem para afirmar que, tirando e somando tudo, a vida tem mais futuro que a morte e que um pequeno raio de luz é mais potente que todos as trevas de uma noite escura.

Para anunciar e denunciar tudo isso, como fazia o Cardeal Arns e a indígena maori Pauline Tangiori, precisamos de coragem e de muita coragem.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Visita a D. Hélio A. Rubert

Na última terça, 04 de outubro, o Secretário Municipal de Educação, Milton José Bolzan, esteve em Santa Maria e aproveitou a oportunidade para visitar seu amigo D. Hélio A. Rubert, que infelizmente não pôde recebê-lo por problemas de saúde.

Mensagem enviada por D. Hélio A. Rubert ao Secretário Milton José Bolzan:

Meu caríssimo amigo e irmão Prof. Milton Bolzan: Recebi seu recado durante sua visita “NÃO permitida” por ordem médica. Obrigado. Estou bem de saúde. Mons. Atayde também o saúda pela passagem de seu aniversário. Parabéns e muitas felicidades!

Com um abraço e a bênção!

+ Hélio A. Rubert

Arcebispo Metropolitano


Reunião de Diretores

Nesta quinta, 6 de outubro, na SME, aconteceu uma importante reunião entre o Secretário de Educação e diretores da rede municipal de ensino. Foram abordados os seguintes temas durante a reunião:
  • votação para formar comissão avaliadora dos professores (na SME);
  • inscrição para alunos da educação infantil;
  • mudar PPP e regimento para o ano de 2012;
  • período de transferência dos alunos para outras escolas;
  • visita a feira das profissões;
  • última etapa da formação 26/11- Juremir Machado e outros.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

1ª Mostra Integrada de Profissões, Tecnologias, Cultura e Serviços (Profitecs) da UFSM.

A Mostra vai proporcionar espaços multidisciplinares de integração da comunidade universitária com a comunidade externa, bem como espaços para exposição de serviços especializados, de empreendimentos privados, que agreguem conhecimentos advindos da ciência e tecnologia (Museu de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica - PUC, eventos culturais, praça de alimentação, dentre outros).
Para participar do evento, a escola deve fazer a sua inscrição no endereço eletrônico da Coperves - www.coperves.com.br

Participe da 36ª Feira da Primavera

Cartaz de divulgação
Para maiores informações acesse.