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Ano 116 Nº 216 - Porto Alegre, Quarta-feira, 4 de Maio de 2011 |
Jornal > Ensino
SEC aborda bullying na rede escolar
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| Marcos Rolim Crédito: ARTHUR PULS |
O crescimento no número de casos de bullying em escolas, e como identificar e coibir essas ações foram questões abordadas ontem na reunião das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), no Centro Administrativo do Estado, na Capital. O evento promovido pela Secretaria Estadual de Educação (SEC) contou com a apresentação do professor Marcos Rolim, autor do livro "Bullying - O Pesadelo da Escola".
Ele lembrou que o termo bullying começou a ser utilizado na década de 1980, na Noruega, quando observou-se um grande número de casos de suicídios entre crianças e jovens. "Diante dessa situação, começou-se a procurar quais seriam as suas causas, e chegou-se à conclusão de que era nas escolas que essas práticas ocorriam", explicou o docente e jornalista.
Para fazer o livro, Rolim acompanhou, por sete meses, a rotina de uma escola na zona Sul da Capital. Ele constatou que a situação era mais grave do que imaginava. No questionário, aplicado a 178 alunos, 150 informaram ter sofrido algum tipo de violência ao longo do ano letivo (84,26% do total). A maioria das ocorrências relacionavam-se a ameaças (66,6%), violência física (60,6%), ridicularização (52%) e agressões de natureza sexual (26,6%). A maioria das vítimas tem menos de 13 anos. Ainda chama a atenção que 62% das vítimas afirmaram relatar os fatos aos professores; 13%, aos pais; 12%, não relatam; 10%, a um amigo; e 3%, à direção da escola.
O secretário estadual de Educação, Jose Clovis de Azevedo, ressaltou que a escola é o melhor local para debater a relação entre as pessoas; e disse que falar sobre o assunto é uma forma de enfrentar o problema. A expectativa é de que os professores se articulem, formando Comitês de Combate a Violência nas Escolas, por meio de CREs/SEC.
Ele lembrou que o termo bullying começou a ser utilizado na década de 1980, na Noruega, quando observou-se um grande número de casos de suicídios entre crianças e jovens. "Diante dessa situação, começou-se a procurar quais seriam as suas causas, e chegou-se à conclusão de que era nas escolas que essas práticas ocorriam", explicou o docente e jornalista.
Para fazer o livro, Rolim acompanhou, por sete meses, a rotina de uma escola na zona Sul da Capital. Ele constatou que a situação era mais grave do que imaginava. No questionário, aplicado a 178 alunos, 150 informaram ter sofrido algum tipo de violência ao longo do ano letivo (84,26% do total). A maioria das ocorrências relacionavam-se a ameaças (66,6%), violência física (60,6%), ridicularização (52%) e agressões de natureza sexual (26,6%). A maioria das vítimas tem menos de 13 anos. Ainda chama a atenção que 62% das vítimas afirmaram relatar os fatos aos professores; 13%, aos pais; 12%, não relatam; 10%, a um amigo; e 3%, à direção da escola.
O secretário estadual de Educação, Jose Clovis de Azevedo, ressaltou que a escola é o melhor local para debater a relação entre as pessoas; e disse que falar sobre o assunto é uma forma de enfrentar o problema. A expectativa é de que os professores se articulem, formando Comitês de Combate a Violência nas Escolas, por meio de CREs/SEC.
ENSINO > correio@correiodopovo.com.br
eu acho um adsurdo o bollyng como que umas crianças pode fazer isso.
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